Selo do Séc. I encontrado no Templo em Jerusalém

Os arqueólogos descobriram recentemente um carimbo (selo) de argila de 2.000 anos de antiguidade em Jerusalém. Foi a Autoridade de Antiguidades Arqueológicas de Israel a instituição que encontrou este raro carimbo, do tamanho de uma moeda.

O carimbo apresenta duas inscrições, ambas em aramaico (língua falada no tempo de Jesus Cristo), nas quais se lê as palavras “santo” ( ou “puro”) e “Deus”. Por tanto, a tradução da inscrição seria “Santo para Deus” (puro para Deus, ou separado para Deus, no seu sentido literal).

O arqueólogo Ronny Reich da Universidade de Haifa, crê que o carimbo (selo) pertence do século 1 aC ao 70 dC . O cientista da Universidade Hebraica explica que corresponde com o período durante o qual as forças romanas sufocaram uma revolta judaica e destruiram o templo de Jerusalém.

Esta descoberta proporciona a evidência arqueológica directa da actividade ritual no templo tal e como se descreve nos textos bíblicos do Antigo Testamento cristão. 

A princípio, tudo indica que o selo está ligado aos rituais religiosos no Templo, pelo facto de ter sido encontrado debaixo do chamado “Arco de Robinson”, muito próximo do Monte do Templo.

Os arqueólogos acreditam que o uso do carimbo seria para marcar os objectos que haviam sido aprovados para o seu uso ritual, como por exemplo o azeite, ou um animal para o sacrifício.

Os elementos utilizados para o serviço religioso no Templo deveriam cumprir com as restrictas directrizes que se encontravam no texto legal judaico, a Mishna, onde menciona o uso de carimbos (selos).

O lugar onde foi encontrado o carimbo (selo) está situado próximo da parte antiga de Jerusalém, perto de uma outra escavação mais ampla que se realiza na zona conhecida como a Cidade de David, no interior do bairro vizinho palestiniano de Silwan.

Tanque de Siloé Descoberto

O Apóstolo João (10 d.C. – 103 d.C) relata que Jesus curou um cego, ordenando que este fosse ao Tanque de Siloé tirar o lodo que lhe tinha colocado nos olhos (João 9:7).

Em Agosto de 2005, o tanque foi descoberto. Um grupo de trabalhadores encontrava-se a reparar um cano de esgoto, na cidade de Jerusalém, quando descobriu um reservatório de água. Arqueólogos foram chamados ao local e confirmaram que esse reservatório era o Tanque de Siloé, mencionado no Evangelho de João.

Os académicos referiam que o Tanque de Siloé não existia e que João estava apenas a utilizar um conceito religioso para ilustrar uma situação, afirmou James Charlesworth, estudioso do Novo Testamento no Seminário Teológico de Princeton, nos Estados Unidos da América. 

A descoberta do Tanque de Siloé mostra que um evangelho que muitos pensavam conter apenas “teologia pura” está “alicerçado em História“, disse Charlesworth.

Os cépticos diziam que o Tanque de Siloé não existia e que João tinha inventado tudo. Os cépticos podem dizer o que quiserem mas a verdade é que a Arqueologia ano após ano continua a comprovar o carácter histórico da colecção de livros conhecida como a Bíblia.

Localização exacta do Tanque de Siloé: 31° 46′ 14″ N, 35° 14′ 6″ E

Ver para crer

É comum ouvir-se da parte da maioria dos cépticos, de que os eventos e/ou locais referidos nas Sagradas Escríturas nunca tiveram lugar. Isso denota apenas uma profunda falta de conhecimento histórico-cultural. Em baixo, seleccionamos apenas dois sites onde se pode vislumbrar (e visitar) a maioria dos locais referidos tanto no Antigo como no Novo Testamento. Hoje em dia qualquer pessoa pode pisar os locais onde passaram ou estiveram as inúmeras figuras históricas da Bíblia. No entanto, apenas com o Wikipédia e o Google Maps é possível visitar esses mesmos locais sem sair de casa. É ver para crer.

Sodoma e Gomorra

A trajectória de um meteorito e a sua posterior explosão em 3123 a.C. poderiam explicar a história bíblica da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra por meio de uma chuva de fogo e enxofre, segundo um cientista da Universidade de Bristol.
 
A descoberta ocorreu depois de ter sido decifrada uma tábua de argila do Museu Britânico que tem inscrições cuneiformes e que data de 700 a.C, trabalho realizado por um professor de Aeronáutica da Universidade de Bristol, Mark Hempsell.
 
Em entrevista, Hempsell indicou que o deciframento da mensagem da tábua de argila permite explicar alguns eventos ocorridos na primeira etapa da Idade de Bronze. Nela, um escriba copiou as observações feitas por um astrônomo sumério em 29 de junho de 3123 a.C., entre as quais se encontra a trajectória de um asteróide antes de colidir com a Terra.

Isso não só poderia explicar a história de Sodoma e Gomorra (31° 12′ 0″ N, 35° 30′ 0″ E), mas a trajectória descrita pelo astrônomo há mais de cinco mil anos serve igualmente para responder ao enigma do deslizamento de terras que existe em Köfels (Áustria).

Pode um meteorito destruir Sodoma e Gomorra, no Médio Oriente, provocar um deslizamento de terras de cinco quilómetros na Áustria e se dissipar sem deixar uma cratera?

Mark Hempsell descobriu as respostas após decifrar a argila suméria.

Graças a um software capaz de simular o céu de há milhares de anos, Hempsell e o director da Reaction Engines, Alan Bond, chegaram à conclusão de que o meteorito colidiu com uma montanha antes atingir Köfels. Isto fez com que explodisse e se transformasse numa bola de fogo durante a sua viagem vale abaixo, o que explicaria o deslizamento de terras e o facto de não haver cratera, já que, ao ocorrer a colisão em Köfels, o material do meteorito não era sólido.

A explosão do asteróide originou uma nuvem com gases e materiais em suspensão a temperaturas elevadas que viajou até ao Leste do Mediterrâneo, alcançando Egipto, e que pode ter causado a morte e a destruição de povoações inteiras. O professor afirmou que acredita que os efeitos do meteorito deram lugar à história de Sodoma e Gomorra, na qual Deus destruiu estas cidades pecadoras com fogo e enxofre.

A Bíblia, em Gênesis (Cap. 19, Ver. 24), refere que “O Senhor fez então cair sobre Sodoma e Gomorra uma chuva de enxofre e de fogo”, que é, segundo os cientistas, a descrição mais similar a uma tempestade de meteoritos. No entanto, Hempsell  mostrou-se aberto a que outros pesquisadores dêem palpites sobre o assunto e levantem novas hipóteses sobre o que aconteceu com as duas cidades.

A tábua cuneiforme, crucial para estas descobertas e conhecida como “planisfério”, foi encontrada no Real Palacio de Ninawa (Iraque) em meados de século XIX e transformou-se em um objecto de estudo de muitos pesquisadores.

Desenterrando a Verdade

Entre 2005 e 2007 um conjunto de cerca de 70 livros – cada um contendo entre 5 e 15 “folhas” de chumbo presas por aros de chumbo – foi descoberto numa gruta remota da Jordânia.

Estes livros, segundo alguns especialistas que os terão analisado, parecem ser os mais antigos da história cristã, tendo sido preservados. Os documentos, que estão actualmente a ser estudados em Israel, podem trazer à luz dados para uma melhor compreensão sobre a história do cristianismo em toda a região da “Judeia, Samaria” e outros lugares.

O director do Departamento de Antiguidades da Jordânia, Dr. Ziad Al-Saad, refere que os livros parecem ter sido feitos por seguidores de Jesus nas décadas seguintes à sua crucifixão.

“Talvez eles sejam mais significativos que os pergaminhos do Mar Morto (relíquias descobertas nos anos 1940 que contêm textos bíblicos)”, disse Saad.

“Talvez eles precisem de mais interpretação e análise de autenticidade, mas a informação inicial é muito animadora. Parece que estamos diante de uma descoberta importante e significativa, talvez a mais importante da história da arqueologia.”

 “Há uma cruz em primeiro plano e, atrás dela, está o que seria a tumba (de Jesus), um pequeno edifício com uma abertura e as muralhas da cidade. Outras muralhas representadas noutras páginas dos livros admite-se que se referem a Jerusalém”, diz Davies, que afirma ter ficado “estupefacto” com as imagens, claramente cristãs”A cruz é o que mais chama a atenção dos especialistas, feita no formato de um T maiúsculo, como eram as cruzes que os romanos usavam para crucificar.

Outro possível elo com as Sagradas Escrituras está contido num dos poucos fragmentos de texto que foram traduzidos das relíquias. O fragmento, acompanhado da imagem do menorá, diz: “Devo andar honradamente”, frase que também aparece no Livro das Revelações (Apocalipse de João).

A Arca de Noé

[Réplica da Arca de Noé – Schagen, norte da Holanda.]

Um grupo de investigadores turcos e chineses encontrou em 2010, aquilo que se acredita ser a Arca de Noé. O achado foi localizado no Monte Ararat (39.7° N, 44.3° E), no Leste da Turquia, perto da fronteira com o Irão.

Embora haja fortes indícios de que os vestígios encontrados – madeira e restos de cordas que se pensa ter servido para prender os animais – pertençam à Arca de Noé, uma vez que “as amostras coincidem com os relatos históricos”, os investigadores não confirmam para já esta tese, até porque “nunca ninguém viu a arca”, sublinha Yeung Wing-Cheung, um dos peritos envolvidos na investigação.

A equipe, formada por seis investigadores de Hong Kong e outros nove da Turquia e que conta com o apoio do Governo turco, revelou que as amostras foram descobertas em Outubro de 2009, durante as escavações no monte Ararat.

As análises realizadas demonstraram que o pedaço de madeira encontrado terá 4800 anos de idade, que coincide com a data de construção da Arca de Noé apontada pela Bíblia. O investigador alemão Gerrit Aalten, que também integrou a expedição ao Monte Ararat, considera que “há uma grande quantidade de evidências sólidas de que a estrutura encontrada é a lendária Arca de Noé”.

Primeiro templo cristão (33 a 70 d.C.)

Há três anos, arqueólogos escavaram e trouxeram à luz na Jordânia aquilo que eles acreditam ser as ruínas do primeiro templo cristão.

“Desenterrámos aquilo que consideramos ser a primeira Igreja do mundo, datando de 33 a 70 d.C.”- afirmou Abdul Qader al-Hussan, chefe do Centro de Estudos Arqueológicos Rihab, da Jordânia, ao jornal Jordan Times.
Acrescentou que a descoberta era “fascinante”.

O edifício do templo com cerca de 2 mil anos foi descoberto por baixo da Igreja de São Jorge, em Rihab, Mafraq, a Norte da Jordânia, perto da fronteira com a Síria. A Igreja de São Jorge data de 23o d.C. e é considerada a mais antiga “Igreja a sério” do mundo.

Hussan disse que a sua equipa tem evidências suficientes para crer que “esta Igreja abrigou os primeiros cristãos – os 70 discípulos de Jesus Cristo”.

Crê-se que estes primeiros 70 discípulos fugiram da perseguição em Jerusalém e que foram especialmente para Rihab, fundando templos no Norte da Jordânia actual. Segundo Hussan, fontes históricas sugerem que os 70 cristãos “primitivos” viviam e praticavam a sua fé na Igreja subterrânea e que só saíram quando os governadores romanos abraçaram o Cristianismo.

No templo subterrâneo foram encontrados vários assentos em pedra que se acredita terem sido para os “clérigos” e uma área em forma de círculo, que se pensa ter sido a ábside – uma área onde normalmente se encontra o altar.

O bispo principal da Arquidiocese Ortodoxa Grega, Archimandrite Nektarious, descreveu a descoberta como “um importante marco para os cristãos do mundo inteiro”.

“A única cave semelhante a esta em todo o mundo, tanto na forma como no propósito está em Tessalónica, na Grécia” – acrescentou o bispo.

Segundo Hussan, uns 30 edifícios de templos já foram descobertos em Rihab, e acredita-se que Maria e Jesus terão passado por esta região.

Arqueologia bíblica

I. Os Amuletos de Ketef Hinnom (1979), contendo o mais antigo texto do Antigo Testamento (séc. VII-VI a.C.), descoberto por um arqueólogo bíblico, o húngaro-israelense Gabriel Barkay.

Entre 1975 e 1980, Gabriel Barkay descobriu alguns sepulcros em Ketef Hinnom, um sítio arqueológico perto de Jerusalém, com uma série de câmaras funerárias cortadas na pedra, em cavernas naturais. O local parecia ser arqueologicamente estéril e tinha sido usado para armazenar armamento durante o período otomano. A maior parte daqueles sepulcros tinha sido saqueada há muito, mas felizmente o conteúdo de Câmara 25 foi preservado devido a um aparente desabamento parcial do teto da caverna, ocorrido também muito tempo antes. O sepulcro foi datado como entre os séculos VII e VI a.C., antes do exílio. O sepulcro continha restos de esqueletos de 95 pessoas, 263 vasos de cerâmica inteiros, 101 peças de joalheria, entre elas 95 de prata e 6 de ouro, muitos objectos esculpidos de osso e marfim e 41 pontas de flechas de bronze ou de ferro. Além disso, havia dois pequenos e curiosos rolos de prata, sendo que um deles tinha cerca de uma polegada de comprimento e menos de meia polegada de espessura, enquanto que o outro tinha meia polegada de comprimento e um quinto de polegada de espessura. Admitiu-se que esses rolos fossem usados como amuletos e que contivessem alguma inscrição. O processo ultradelicado, desenvolvido para abrir os rolos de papel sem que o mesmos se desintegrassem, levou três anos. Quando os rolos foram abertos e limpos, a inscrição continha porções de Números 6:24-26: O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti… e te dê a paz. Esta inscrição é uma das mais antigas e melhor preservadas contendo o nome do Deus Israelita: YHWH ou Jeová. Os chamados de Amuletos de Ketef Hinnom, na realidade dois rolos de papel de prata minúsculos achados na câmara funerária 25 da caverna 24 de Ketef Hinnom, contêm a mais antiga inscrição biblica (~600 a. C).

II. O Papiro de John Rylands, redescoberto (1934) por C. H. Roberts na Biblioteca John Rylands (1801-1888) em Manchester, Inglaterra.

Conhecido como o mais antigo texto escrito do Novo Testamento (125 d.C).

III. Os Manuscritos do Mar Morto (1947), casualmente descobertos por um grupo de pastores de cabras. Na sua maioria, escritos antes da era cristã e guardados em rolos, dentro de vasilhas de barro.

IV. A Pintura Mural Tumba de Beni Hasan (1923), Tebas, uma pintura mural da tumba de um nobre em Beni Hasan, Egipto, que data do tempo de Abraão ( ~ XIX a. C.)

A descoberta revelou como era a cultura patriarcal por volta de dois anos antes de Cristo.

V. A Estela de Tel Dã (1993), cuja descoberta provou, sem sombra de dúvidas, a existência do rei David (1015-975 a. C.) e seu reinado.

Placa comemorativa sobre conquista militar da Síria sobre a região de Dã. A inscrição traz de modo bem legível a expressão “casa de David”, que pode ser uma referência ao templo ou à família real. O mais importante, todavia, é que menciona, pela primeira vez fora da Bíblia, o nome de David, indicando que este foi uma personagem real. 

VI. O Tablete 11 (1872) do épico de Gilgamés, descoberto pelo arqueólogo bíblico e assiriologista inglês George Smith (1840-1876)

A descoberta deste documento provou a antiguidade do relato do dilúvio.

VII. A Fonte de Giom, a Ha Gihon (1833), mencionado em 2 Samuel 2:13 e Jeremias 41:12, pesquisada pelo arqueólogo estadunidense Edward Robinson.

A Inscrição de Siloé é uma passagem de texto inscrito, encontrada originalmente no Túnel de Ezequias, aqueduto que supria água da Fonte de Giom para a piscina de Siloé na parte leste de Jerusalém. Descoberto (1880), a inscrição registra a construção do túnel no século VIII a.C. Encontra-se entre os registros mais antigos escritos na língua hebraica, usando-se o alfabeto Paleo-Hebrew.

VIII. O Selo de Baruque (1975), descoberta que provou a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias.

O profeta Jeremias durante os últimos anos do reino de Judá, profetizou o exílio e o retorno dos judeus, eles teriam que aceitar o jugo de Babilônia e não resistir. Ele foi encarcerado, ameaçado de morte e posto como falso profeta e traidor. Jeremias, nomeou Baruque, o filho de Nérias, seu escriturário. Foram encontrados em uma loja de antiguidades em Jerusalém alguns pedaços de barro marcados com um selo. Dentro desta coleção há duas peças que acredita-se ter pertencido a Baruque. Em exibição no Museu de Israel em Jerusalém, nas três linhas lê-se: Berekhyauhuh, o filho de Neriyauhuh, o escriturário.

IX. O Palácio de Sargão II (1843), rei da Assíria mencionado em Isaías 20:1, descoberto por Paul Emile Botta (1802-1870)

A existência do Palácio de Sargão II foi posta em dúvida por historiadores por muitos séculos até essa descoberta (1843), que pois fim a negação histórica da menção bíblica feita em Isaías 20:1.

X. O Obelisco Negro de Salmaneser (1845), um artefato que o arqueólogo Austen Henry Layard (1817-1894) encontrou, na antiga cidade de Nínive.

Assim chamado um dos mais antigos artefatos arqueológicos a se referir a um personagem bíblico: o rei hebreu Jeú, que viveu cerca de nove séculos antes de Cristo. Assim como o prisma de Taylor, ambos são artefatos que mostram duas derrotas militares de Israel. Este artefato mostra um desenho do rei Jeú prostrado diante de Salmaneser III, oferecendo tributo a ele e encontra-se preservado, agora, no Museu Britânico, em Londres. O segundo descreve o cerco de Senaqueribe a Jerusalém, citando textualmente o confinamento do rei Ezequias.

Outras descobertas significantes:

1 – Inscrição de Siloé – Encontrada acidentalmente por algumas crianças que nadavam no tanque de Siloé. Essa antiga inscrição hebraica marca a comemoração do término do túnel construído pelo rei Ezequias, conforme o relato de 2 Crônicas 32:2-4.

2 – Textos de Balaão – Fragmentos de escrita aramaica encontrados em Tell Deir Allá, que relatam um episódio da vida de “Balaão filho de Beor” e descrevem uma de suas visões – indícios de que Balaão existiu e viveu em Canaã, como afirma a Bíblia no livro de Números 22 a 24.

3 – Papiro de Ipwer – Oração sacerdotal escrito por um egípcio chamado Ipwer, onde questiona o deus Horus sobre as desgraças que ocorrem no Egito. As pragas mencionadas são: O rio Nilo se torna sangue; escuridão cobrindo a terra; animais morrendo no pasto; entre outras, que parecem fazer referência às pragas relatadas no livro de Êxodo.

4 – Tabletes de Ebla – Cerca de 14 mil tábuas de argila foram encontradas no norte da Síria, em 1974. Datadas de 2.300 a 2.000 a.C., elas remontam à época dos patriarcas. Os tabletes descrevem a cultura, nomes de cidades e pessoas (como Adão, Eva, Miguel, Israel, Noé) e o modo de vida similar ao dos patriarcas descrito principalmente entre os capítulos 12 e 50 do livro de Gênesis, indicando sua historicidade.

5 – Tijolo babilônico de Nabucodonosor – O achado arqueológico traz a seguinte inscrição em cuneiforme: “(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar”. Vale notar que por muito tempo se afirmou que a cidade da Babilônia era um mito – e muito mais lendário ainda seria o rei Nabucodonosor.

6 – Estela de Merneptah – Coluna comemorativa, datada de cerca de 1207 a.C., que descreve as conquistas militares do faraó Merneptah. Israel é mencionado como um dos inimigos do Egito no período bíblico dos juízes, provando que Israel já existia como nação neste tempo, o que até então era negado pela maioria dos estudiosos. É a menção mais antiga do nome “Israel” fora da Bíblia.